Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

v. 8 n. 82 (2007)

Alienação e clandestinidade, ou o rumo perverso da política

Enviado
5 março 2015

Resumo

O texto investiga o conceito de alienação em Karl Marx, reanalisado por
Friedrich Müller, a partir da perspectiva de Rousseau, Hegel e Marx. Se a alienação
é uma categoria central do pensamento de Marx, na verdade, é este conceito já
entendido por Rousseau, permanecendo atual nas sociedades de economia de
mercado, especialmente aquelas integram a chamada periferia do capitalismo.
Neste sentido, constata-se manifestações do fenômeno da alienação em sociedades
como a brasileira, notadamente durante a experiência da chamada “crise política” de 2005/06 que se abateu sobre o governo do Presidente Lula. É aqui que se pode
verificar, ainda, o aspecto perverso da alienação.

Referências

  1. ADLER, Max. Kant und der sozialismus 1904. In: SANDKÜHLER, Hans Jörg; VEGA, Rafael de la (Org.). Marxismus und ethik: texte zum neukantianischen sozialismus. Frankfurt: Suhrkamp, 1974. p. 134-156. Introdução de Hans Jörg Sandkühler.
  2. ARON, Raymond. O marxismo de Marx. Tradução de Jorge Bastos. São Paulo: Arx, 2004.
  3. BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
  4. BUCKEL, Sonja. Neo-materialistische rechtstheorie. In: BUCKEL, Sonja; CHRISTENSEN, Ralph; FISCHER-LESCANO, Andreas (Org.). Neue theorien des rechts. Stuttgart: Lucius & Lucius, 2006.
  5. CERVANTES, Miguel de. D. Quixote de la Mancha. Tradução de Almir de Andrade e Milton Amado. São Paulo: Ediouro, 2004. v. 1.
  6. CHAUÍ, Marilena. Por trás da crise está a luta de classes. Revista Caros Amigos, São Paulo, n. 104, p. 30-37, nov., 2005. Entrevista a Natalia Vianna e outros.
  7. GUIMARÃES, Juarez. Leituras da crise: diálogos sobre o PT, a democracia brasileira e o socialismo. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2006. Marilena Chauí, Leonardo Boff, João Pedro Stedile, Wanderley Guilherme dos Santos entrevistados por Juarez Guimarães.
  8. HORKEIMER, Max. Die gesellschaftliche funktion der philosophie. In: SCHMIDT, Alfred (Org.). Max Horkheimer: Kritische theorie. Frankfurt: S. Fischer, 1968. p. 296-297.
  9. MAIHOFER, Andrea. Das recht bei Marx. Baden-Baden: Nomos, 1992.
  10. MARX, Karl. Ökonomisch-philosophische manuskripte aus dem jahre 1844: Marx-Engels werke. Berlin: Dietz, 1968. Volume completar.
  11. ______: Manuscritos económico-filosóficos. Tradução de Artur Morão, Lisboa: Ed. 70, 1989.
  12. MÉZÁROS, István. Marx's theory of alienation. New York: Harper & Row, 1972.
  13. ______. Marx: a teoria da alienação. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
  14. MÜLLER, Friedrich. Entfremdung: folgeprobleme der anthropologischen bergründung der staatstheorie bei Rousseau, Hegel, Marx. 2. Aufl. Berlin: Duncker & Humblot, 1985.
  15. LOSURDO, Domenico. Democracia e bonapartismo. Rio de Janeiro: UFRJ; São Paulo: UNESP, 2004.
  16. SANTOS, Wanderley Guilherme dos. A universalização da democracia. In: BENEVIDES, Maria Victoria; VANNUCHI, Paulo; KERCHE, Fábio (Org.). Reforma política e cidadania. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003. p. 33-43.
  17. TEXIER, Jacques. Democracia e revolução em Marx e Engels. Tradução de Duarte Pacheco Pereira. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005.
  18. VIANNA, Luiz Werneck. Esquerda brasileira e tradição republicana: estudos de conjuntura sobre a era FHC-Lula. Rio de Janeiro: Revan, 2006.