
Este artigo visa discutir os certificados de recuperação e suas repercussões na saúde pública, questionando a segurança desses certificados, partindo da premissa de que eles possam ser expedidos com base em falsos resultados e permitirão a circulação de pessoas sem imunidade, além de relegar a segundo plano a vacinação nos países mais desfavorecidos. A pesquisa é qualitativa e bibliográfica. Conforme ratificado, os certificados de recuperação são vistos por muitos como uma ferramenta para facilitar a verticalização de medidas restritivas, possibilitando a entrada de pessoas não vacinadas em países que exigem imunidade vacinal. Ao final da análise, concluiu-se que a introdução de certificados de recuperação é um paliativo que pode manter uma distribuição desigual da vacinação, mantendo certos países e continentes sem proteção suficiente, o que pode favorecer o surgimento de novas variantes.