A eficácia das normas constitucionais: tipologia ontológica das normas constitucionais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20499/2236-3645.RJP2022v24e133-2872

Resumo

A recensão revisita a doutrina clássica americana, italiana e brasileira sobre a eficácia das normas constitucionais, estudando, em particular, os aportes de Thomas Cooley, Rui Barbosa, Pontes de Miranda, Vezio Crisafulli, Meirelles Teixeira e José Afonso da Silva. A seguir, a recensão destaca a diferença entre implementação e aplicação da Constituição, segundo exposta por Massimo Luciani a partir de uma antiga decisão da Corte Constitucional italiana: a primeira (implementação) realiza a Constituição segundo as cadências e prioridades da política e cabe ao Legislador, enquanto a segunda (aplicação) faz valer a supremacia das normas constitucionais e cabe ao Juiz Constitucional. Por fim, a recensão sugere uma classificação – que pretende ser simples, objetiva e empírica – das normas constitucionais, inspirada na célebre classificação ontológica das Constituições, de Karl Loewenstein: normas constitucionais já executadas ou em execução e normas constitucionais ainda não executadas.

Biografia do Autor

José Levi Mello do Amaral Júnior, Universidade de São Paulo

Professor Associado da Faculdade de Direito da USP; Livre-Docente em Direito Constitucional (USP); Doutor em Direito do Estado (USP); Mestre em Direito do Estado e Teoria do Direito (UFRGS); Procurador-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)

Downloads

Publicado

2022-08-31

Edição

Seção

Recensão