O artigo examina a possibilidade do uso de equipamentos informáticos legalmente autorizados para o fim de investigação criminal em delitos digitais e para o cumprimento deste desiderato, faz-se uma aproximação analítica entre o Direito e a Arte, objetivando a digressão a respeito de possíveis instrumentos de hacking em face da legislação pátria e estrangeira ante os direitos da privacidade e intimidade. Adota a vertente metodológica jurídico-constitucional e processual penal que procura examinar o direito não apenas como fenômeno ligado à realidade social adjacente, mas como ciência que deve ser dinâmica ante os novos paradigmas tecnológicos. O trabalho é desenvolvido utilizando o método dedutivo, com uma pesquisa baseada em revisão bibliográfica realizada sob o crivo reflexivo-crítico. Conclui-se que há a possibilidade da vigilância legalizada ao modelo de persecução penal frente à sociedade da informação.