O artigo analisa o ambiente do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – SNCTI e problematiza a interferência no desenho regulatório em razão da eventual adoção dos pressupostos da teoria da regulação inteligente pelo Brasil. O objetivo é verificar se os pressupostos da teoria da regulação inteligente foram recepcionados no desenho regulatório do sistema, para favorecer um ambiente colaborativo. Serão utilizados o método hipotético dedutivo e a pesquisa bibliográfica. O artigo está estruturado em quatro seções: a primeira estuda a evolução dos modelos de inovação; a segunda aborda o SNCTI; a terceira examina a teoria da regulação inteligente com especial enfoque aos seus pressupostos; e a quarta, por fim, examina o SNCTI à luz da teoria da regulação inteligente, para identificar proximidades e distanciamentos entre a teoria em tela e o Sistema Nacional. Conclui-se que a importação dos pressupostos estruturados em três ordens pode gerar incentivos positivos e ambiente colaborativo.