
O número de refugiados reconhecidos no Brasil, em 2017, era de aproximadamente 10.145, dos quais 29% eram mulheres. Vítimas de múltiplas formas de violências, dentre as quais, violências sexuais, agressões, assédios, tráfico, exploração; as mulheres refugiadas encontram-se em uma situação de extrema vulnerabilidade. A reintegração da mulher no meio social torna-se ainda mais difícil por estar à mercê de fatores desfavorecedores, como o gênero e o status de refugiada. Torna-se, assim, imprescindível a criação e a devida implementação de políticas públicas, visando o acolhimento, proteção e assistência dessas vítimas. Este trabalho objetiva, portanto, discutir as problemáticas em torno da situação das mulheres refugiadas no Brasil, focando no mapeamento dos programas de auxílios que lhes são destinados no País, a partir do qual percebem-se quantidades ínfimas de auxílios destinados a elas.