Este trabalho apresenta uma abordagem econômica sobre os consórcios públicos municipais à luz da teoria dos jogos, exemplificando como esta pode atuar em prol da eficiência administrativa. Parte de uma análise sucinta do processo de urbanização vivenciado pela sociedade brasileira, demonstra a consolidação da relevância do Município frente aos demais entes federados. Sustenta a necessidade de operacionalização da Administração municipal, além de seu arcabouço institucional, transcendendo o conceito de Administração gerencial local. Discorre sobre a necessidade do modelo cooperativo, conforme a Lei Federal no 11.107/2005. Destaca, em meio às inúmeras cláusulas inerentes à celebração de consórcios, as de caráter punitivo com fito de exigir o cumprimento de obrigações não adimplidas. Exemplifica, através da teoria dos jogos, como o mecanismo de punição eficiente pode eliminar o comportamento free rider, estabelecendo uma forma mais harmônica de cooperação e preservação do consórcio público.